#leituraspartilhadas163

Capa do livro The Book Thief, de Markus Zusak.

The Book Thief (em português, “A rapariga que roubava livros”) foi lançado em 2005.
Trata-se de um best seller literário internacional escrito pelo australiano Markus Zusak, “um conto tão único e belo que logo se tornou um Best-Seller”.


The Book Thief tem como narradora a Morte, cuja função é recolher a alma de todos aqueles que morrem. Na sua passagem pela Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial, ela encontra a protagonista, Liesel Meminger, uma jovem órfã alemã criada por pais adotivos durante a ascensão de Hitler e o início da Segunda Guerra Mundial. Os pais adotivos de Liesel escondem um jovem judeu chamado Max para salvá-lo dos nazis e Liesel e Max iniciam uma amizade improvável.

O autor escolhe a Morte para ser o narrador, pois ela é capaz de transmitir a vastidão do sofrimento do Holocausto, bem como descrever a emocionante jornada da personagem principal.


Eu tinha poucas expectativas antes de ler este livro e acabei por me surpreender. A mensagem é dura, mas emocionante. Valeu a pena ler esta obra, porque me fez refletir muito sobre as adversidades decorrentes de uma guerra. Recomendo muito a sua leitura, pois, apesar de ser bastante triste, a história tem algo de diferente, especial e único. Além de retratar os tempos difíceis da guerra, o que torna esta história especial é o facto de ser narrada pela morte e a forma como esta se incomoda com algumas situações, enfatizando, assim, a crueldade e as atrocidades cometidas pelos seres humanos. Permite também ver uma outra perspetiva da Alemanha nazista, pois para quem achava que todos os alemães nessa altura eram nazis exterminadores de judeus, ao ler esta história, vai perceber que não é bem assim.

Clara P. (9.º ano)

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