Joana Rodrigues vence final de Concurso de Leitura

Joana Rodrigues venceu, na passada quarta-feira, dia 8 de maio, o 1.º lugar (2.º Ciclo), do Concurso Intermunicipal de Leitura do Cávado (CILC), uma iniciativa da CIM do Cávado promovida em articulação com as Redes Interconcelhias de Bibliotecas Públicas e Escolares e a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE).

Em representação do concelho de Esposende, participaram, na fase final do CILC, as alunas do Agrupamento de Escolas António Correia de Oliveira Francisca CunhaJasmim Lima, Manuela Dias (1.º Ciclo), Ema CruzJoana RodriguesLuana Pereira (2.º Ciclo) e Francisca Sousa (3.º Ciclo).

Nesta primeira edição do concurso, que teve lugar no Altice Fórum de Braga, após a realização da prova escrita, subiram ao palco as alunas Joana Rodrigues e Luana Pereira, apuradas para disputar, juntamente com mais quatro colegas, a prova oral, constituída por leitura expressiva e argumentação. A Joana Rodrigues, aluna do 6.º B, destacou-se aos olhos dos presentes e do júri que lhe atribuiu o 1.º lugar.

Foi um dia de festa em torno da leitura, em que não faltaram diversão, momentos culturais e até autógrafos.

A equipa da biblioteca escolar felicita todo os participantes na fase final do CILC e, mais em particular, a aluna Joana Rodrigues, elogia a excelente prestação de cada um, que muito dignifica e orgulha o Agrupamento, e agradece a colaboração dos respetivos docentes, ao longo de todo o processo.

#leituraspartilhadas217

O conto “A sesta de terça-feira”, escrito por Gabriel García Márquez, autor colombiano, integra-se no livro “Os contos completos”.

O conto começa por nos apresentar uma mulher e uma menina que viajavam na terceira classe de um comboio, durante uma terça-feira de tarde.

Na chegada ao destino, é-nos descrito um calor e silêncio abundante. Este, por sua vez, deve-se à sesta sagrada realizada pelos habitantes desta cidade.

A menina e a mulher dirigem-se à igreja à procura do padre e aí foram atendidas pela sua irmã que estranhou o incómodo. O padre foi acordado e questionou o motivo da visita. Estas pediram-lhe a chave do cemitério para visitarem o túmulo de Carlos Centeno, homem morto na semana anterior por ter assaltado a casa de uma das habitantes.

O padre impressionado com a história de Carlos, questiona a mãe, se nunca o tinha tentado meter pelos bons caminhos. A mãe, por sua vez, afirma que ele era um bom rapaz e que só roubava algo que não fizesse falta a ninguém.

De seguida, quando já tinham a chave do cemitério, muitos habitantes, acordados durante aquele calor, espreitam de forma intimidante, espantados com as duas visitantes, que saíram do local como se nada estivesse a acontecer.

Este conto destaca temas muitos importantes da sociedade como, por exemplo, a violência e a pobreza.

Com este conto, consegui aperceber-me da realidade vivida em alguns países e como a segurança é das coisas mais preciosas num país.

João R. (9.º ano)

Encontro com Fernando Costa | “Lara e a Gaivota”

No passado dia 22 de abril, ainda no âmbito do programa da Semana da Leitura e da comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, alunos do 6.º ano e de Língua Portuguesa Não Materna (LPNM) estiveram à conversa com Fernando Costa, o autor do livro “Lara e a Gaivota”, que é ilustrado pela neta, Lara Gonçalves.

“Lara e a Gaivota”, a sua primeira obra publicada, parte do diálogo entre pai e filha para explorar o tema da liberdade, com base nas memórias de um antigo combatente na guerra colonial portuguesa em África.

No decorrer da conversa com os alunos, recheada de partilhas e inquietações bem emotivas, Fernando Costa, ex-combatente na guerra do Ultramar, deixou claro que o livro tem um registo autobiográfico.

A encerrar uma das sessões, o autor declamou o poema da sua autoria “Eram todos tão jovens”:

“Biblioteca, um tesouro a descobrir!” | Dia aberto

Dia 19 de abril, no âmbito do dia d’a MINHA escol(h)a – certa!, a EB António Correia de Oliveira esteve em festa e a biblioteca escolar desafiou os alunos do 6.º e 4.º anos a realizarem o scape room “Biblioteca, um tesouro a descobrir!”.

Para responderem com sucesso a todos os enigmas (questões relativas ao funcionamento e organização da biblioteca escolar, a livros e autores portugueses e à revolução do 25 de Abril) e ganharem as três pistas de acesso ao código de abertura do tesouro, os alunos tiveram de trabalhar em equipa, testar as capacidades de observação e fazer uso do espírito de entreajuda.

De acordo com os comentários deixados pelos alunos no blogue, a atividade foi muito positiva, devido ao facto de conciliar a aquisição e/ou consolidação de conhecimentos com o jogo e a diversão.

Uma palavra de grande agradecimento ao Tiago, Gonçalo, Guilherme e Dinis, alunos monitores do 5.º ano, que, responsável e incansavelmente, se empenharam na concretização da atividade, orientando e apoiando os colegas do 4.º e 6.º anos e, no final, ajudando na reorganização do espaço da biblioteca.

A equipa da biblioteca escolar já está a pensar num novo desafio para o próximo ano!